
A deputada federal Natália Bonavides (PT) apareceu nesta sexta-feira (1º) em um protesto em frente ao Midway Mall, em Natal. Poucos militantes. Meia dúzia de gatos pingados, literalmente. O ato era contra as operações da Polícia Militar e das forças de segurança no Rio de Janeiro. Ações que resultaram em mais de 100 mortos no Complexo do Alemão e da Penha na última terça-feira.
Mas o que mais chamou atenção foram os gritos. “Fim da Polícia Militar!”. Sim, o mesmo grupo que prega “democracia” agora quer o fim da força que protege o cidadão.
O curioso, ou contraditório, é que Natália foi homenageada pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte em 2023. Recebeu a Medalha de Mérito Policial Luiz Gonzaga, a mais alta condecoração da corporação, entregue a quem presta “relevantes serviços” à instituição.
A honraria é reservada a militares e personalidades que ajudam no fortalecimento e reconhecimento da PM potiguar. Dois anos depois, a mesma homenageada posa contra a corporação e participa de um protesto que pede sua extinção.
Ironia? Hipocrisia? Ou apenas o retrato de um discurso que muda conforme a plateia?
Enquanto a maioria da população, mais de 80%, segundo pesquisas, apoia as operações contra o narcotráfico, parte da esquerda escolheu o outro lado. Um lado perigoso. Um lado que fecha os olhos para o crime e aponta o dedo para quem combate.
Notícia do Blog Ismael de Sousa.





















